terça-feira, abril 20, 2010

Procuro pela confiança de ontem mas ela sumiu, e agora vejo que foi apenas um surto, um surto bom mas passou.
Sobra agora o vazio, um vazio estranho, indecifrável, coisa nova pra alguém que era cheia de amores e frases de efeito, mas o efeito acabou, e pronto.
Confiança foi e agora volta o gosto do ultimo cigarro compartilhado, a temperatura do ultimo abraço e a sensação do ultimo beijo, o beijo de adeus, que seja, eu não volto atrás quando a questão é o fim.
Amanhã onde estará? Em quem pensara? e quem te fará sorrir?
Ainda que eu me apaixone novamente, tu sempre será meu amor, em mim sempre existira o TU mesmo que em você meu EU volte a desaparecer.
Foi demais está doendo pra valer, e eu preciso de um tempo, é necessário.
Coisa estranha essa de se doer por palavras, de se emaranhar em sentimentos e não conseguir se soltar, não conseguir desfazer os nós cegos, tão cegos quanto tu.
Ninguém da ouvido a tuas palavras e a teus gritos abafados, dão valor apenas a teu sorriso provido de uma felicidade plastificada e sem nenhum propósito, felicidade jogada as traças.

Apago aqui e agora o ultimo sorriso que restou, vou viver assim sem artificialidade vendida em supermercado, brindes de caixas de cereais.

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