sexta-feira, junho 04, 2010

Sinto-me como uma criança com três anos de idade, escondida atrás da porta da sala ouvindo conversa adulta, quando então alguém solta aquela frase que você tanto teme em ouvir, mas ai já foi, basta correr e se afundar entre travesseiros e sentir mais frio a cada infeliz lágrima que insiste em escorrer, se refugiar em abraços perdidos, encontrados em braços próprios.
Tenho planos para amanhã, e esse plano não inclui familia, não inclui amigos, não inclui amor.
Inclui apenas EU, uma mochila de roupas e um rumo, que ainda não sei qual será, e não faria sentido contar.
Exclusão é meu maior medo, e vou mata-lo amanhã mesmo, seja com faca, com arma, com a cara, vou enfrentar e fazer do meu medo minha melhor moradia, meu abrigo, meu castigo.

Um comentário:

Funerais