Agora, a partir desse exato momento dei o nó na ultima ponta solta de uma primavera passada.
Levantei cedo com o sol me cegando, agradeci ao vento pela manhã (não costumo usar de bons modos, esta ai uma novidade) e sentei com os pés para fora da cama procurando pelo chão, dessa vez firme e me fazendo dar um sorriso um tanto quanto bobo. Passei os dedos entre as madeiras da cama, e fiquei ali com pensamentos bloqueados, ouvindo de longe algum ruido vindo da sala.
De onde eu estava pude me ver no espelho, ri do cabelo bagunçado e dos olhos chineses, por fim sorri para Sophia, Alice e seus outros nomes, trancafiada no reflexo.
Poderia ser mais um domingo da ultima semana de janeiro, mas não.
Levanto me arrumo e saio, preciso de uma cerveja.
Acordei para ver quanto tempo perdi com tanta areia na vista, e acabei apaixonada pelo verão.
Sendo mais do que sincera, vi cada uma dessas palavras traduzidas em atos, vi você sorrir e sorri junto. Concluí que, acima de tudo, quero estar ao seu lado transformando cada dia monotono em mais um dia de verão.
ResponderExcluirNão há porque falar sobre primaveras não tão felizes quando se pode viver o verão e ilustrá-lo com belas palavras.
Tenho um selo pra você =)
ResponderExcluirhttp://insoniarepentina.blogspot.com/2011/01/selos.html