domingo, agosto 01, 2010

Acabo de chegar em casa, abro a porta, deixo o par de sapatilhas alinhados na porta de entrada, jogo a bolsa em qualquer canto do chão e deito no primeiro sofá que encontro.
No sofá as dores começam a vir e frio começa a incomodar, dentro do carro o clima estava bem agradável não digo que estive preocupada com o clima, pois a ansia de chegar me fazia ignorar quaisquer que fossem os detalhes, e/ou sensações.
Eu choro, e nem sequer sei o motivo, a ausência do humor esta deixando minha vida impossível e agora mais que nunca eu preciso ir, pra onde eu realmente não sei, mas eu preciso porque dói tanta mentira embrulhada pra presente.
A um ano você me faria apagar cada linha e me colocaria pra dormir, hoje nem sequer lê o que eu escrevo pra você e se faz de cego só pra não me ver em sua porta ansiando um abraço.

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